domingo, 15 de junho de 2008

Poeta de gaveta

Meu verso já não cabe no papel.

Extrapolou.

E, sem pedir licença,

Foi procurar o seu lugar no mundo.

Eu, poeta de gaveta,

Fiquei vendo meu verso partir

Sem saber se voltaria

Se voltará...

Fiquei presa ao papel em branco

Morrendo de medo

E com vontade de ir também. (25/15/2006)

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