Meu verso já não cabe no papel.
Extrapolou.
E, sem pedir licença,
Foi procurar o seu lugar no mundo.
Eu, poeta de gaveta,
Fiquei vendo meu verso partir
Sem saber se voltaria
Se voltará...
Fiquei presa ao papel em branco
Morrendo de medo
E com vontade de ir também.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário